O Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto (SP), com apoio da TV Tem, levou a cultura de regiões do país e do mundo para vários cantos da cidade. Com apresentações inusitadas em praças, ginásios e locais alternativos essa foi mais uma edição que encantou o público.

As encenações do FIT foram marcadas pela magia das apresentações de rua e também pelas peças nos teatros. Os efeitos especiais dos cinemas também invadiram os palcos e o resultado foi surpreendente.

Mas para trazer alegria ao público nem foi preciso muito. Às vezes ali mesmo na calçada o encantamento do teatro estava presente na forma de sorrisos. E quando a plateia era formada por crianças as gargalhadas eram garantidas.

Foram 10 dias de muita arte e cultura. O FIT 2013 reuniu 90 apresentações com 37 espetáculos. Pelos espaços de Rio Preto passaram artistas locais e também de outros estados e países. Chilenos, argentinos, italianos, portugueses, americanos envolveram o público com o universo da arte. “Acho que a arte é a minha forma de entrar em contato com as pessoas, e enquanto estar no Brasil é como estar em casa, porque é a mesma língua e as mesmas comidas”, afirma a atriz portuguesa Julieta Rodrigues.

E essa linguagem universal fez com que muita gente participasse do festival de carona. Foi o caso do bancário Allan Sartori, que escolheu uma peça infantil para passar um tempo com a filha Ana Júlia.  “É bom prestigiar o FIT que a cada ano cresce, e trazer as crianças para já irem pegando o gosto pelo teatro”, afirma.

Durante o festival, muitas histórias foram escritas com luzes, vozes e cores. O público se transportou para as cenas que muitas vezes surpreenderam até mesmo quem estava em cima do palco. Artistas que por trás das cortinas foram muito além da interpretação. Teve gente que ajudou no cenário, na iluminação e na montagem da peça. Afinal, no FIT, improvisar também faz parte do espetáculo.

O espetáculo “A Dama do Mar”, do diretor norte-americano Bob Wilson, com atores brasileiros encerrou o festival. No final, a plateia, aplaudiu o show de talento em pé e com gosto de quero mais. “A peça de encerramento foi maravilhosa, de primeiro mundo, é uma pena que passa rápido o festival, poderia demorar mais”, afirma o estudante José Rubens.

Fonte: G1